A
performance “poemúsicas ao vivido” se inspira tanto na Galeria Transparente,
espaço real tornado virtual pela fotografia, exposição virtual tornada real
pela cenografia e coreografia e cinematografia etcetera idealizadas e realizadas,
quanto na galera aparente dos diversos movimentos de ocupação que retomam os
espaços públicos e privados da cidade, nos inúmeros saraus que reinscrevem a
palavra no corpo e na mente e na alma das pessoas, nos cartazes e grafites que transformam
muros em papel e telas. Essas “poemúsicas ao vivido”, então, ocuparão o Centro Cultural da Justiça Federal,
ocupado por algumas pinturas de homens brancos velhos antigos romanos latinos, e
por um vitral (neo) clássico representando uma mulher jovem e bonita de olhos
vendados. A justiça é cega? Que injustiça! Agora, a saga de um poeta qualquer, contada
e cantada em poesia e música, em letras tão poéticas quanto políticas...
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